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sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Fundos Mútuos de Investimento

agosto 17, 2012



São constituídos sob a forma de condomínio aberto ou fechado e representam a reunião de recursos de poupança, destinados à aplicação em carteira diversificada de títulos e/ou valores mobiliários, com o objectivo de propiciar aos seus condóminos valorização de cotas, a um custo global mais baixo, ao mesmo tempo que tais recursos se constituem em fonte de recursos para investimento em capital permanente das empresas.
Os fundos de investimento são de longe a forma de aplicação mais comum no mercado financeiro. O investidor não precisa ser um especialista para investir em fundos, basta conhecer seu perfil de risco, escolher uma instituição de confiança para administrar seus recursos. É exactamente essa facilidade para investir, que fez com que os fundos de investimento substituíssem a caderneta de poupança como a forma preferida de investimento entre pequenos investidores.
Os fundos de investimento funcionam como um condomínio de investidores, isso porque como no caso do condomínio de um apartamento os condóminos (ou investidores) centralizam a administração do prédio (ou carteira do fundo) na figura do síndico (ou gestor do fundo). Em um fundo de investimento, o gestor (administrador) do fundo aplica os recursos dos investidores (património do fundo) de forma a maximizar o retorno e minimizar o risco da carteira do fundo.
Assim como no caso de acções, onde o capital da empresa está dividido em várias parcelas (as acções), nos fundos o capital do fundo também está dividido em parcelas: as cotas. Os investidores (ou contistas) são proprietários de partes da carteira (número de cotas) proporcionais ao dinheiro que investiram no fundo. O valor das cotas é actualizado diariamente, de forma que para saber quanto está valendo o dinheiro que foi investido investiu em fundo específico, só é necessário precisa multiplicar o número de cotas que possui pelo valor da cota no dia.
A composição da carteira de investimentos deve reflectir o tipo de fundo (acções, renda fixa, mistos, cambiais etc.) e a estratégia de investimento do gestor.
Nos regulamentos dos fundos devem existir os objectivos de investimento, rentabilidade, risco, e regras de entrada e saída do fundo de investimento.
Uma das vantagens de se investir em um fundo, ao invés de sozinho, é que os fundos são capazes de comprar alguns dos activos financeiros que compõem a sua carteira a preços mais baixos do que os investidores individuais. Isso porque eles tendem a comprar em grandes quantidades, volumes maiores, o que aumenta seu poder de negociação e em geral reduz o custo de compra. Trata-se do mesmo princípio que faz com que o atacadista pague menos por unidade de um produto qualquer, do que você ao comprar esse mesmo produto em uma loja. É claro que parte desse desconto no preço dos activos fica com o próprio gestor do fundo, na forma de taxas de administração e performance.
Taxas e Impostos
As taxas e impostos têm grande importância na rentabilidade do fundo, sendo que as taxas cobradas variam entre fundos e instituições e podem acabar reduzindo substancialmente o retorno do seu fundo.
  • Taxa de administração: Forma de remuneração do gestor pela administração dos recursos do fundo de investimento. Cobrada sobre o valor aplicado, sendo apropriada diariamente e cobrada mensalmente. O valor da cota do fundo já vem descontado da taxa de administração e o percentual informado no regulamento é anual (Ex.: 2% ao ano).
  • Taxa de performance: além da taxa de administração, alguns gestores também cobram um taxa pelo seu desempenho, ou performance. A taxa é anual e cobrada sobre a parcela da rentabilidade do fundo que excede a variação de um índice pré-determinado (benchmark). O benchmark muda de acordo com o tipo de fundo. Os fundos de renda fixa normalmente adoptam o CDI ou o IGP-M como comparativo, os fundos cambiais usam como benchmark o dólar e os fundos de renda variável costumam adoptar o IBOVESPA. Os períodos de cálculo da taxa de performance variam de acordo com o tipo do fundo.
Impostos sobre aplicações em fundos
  • Imposto de Renda (IR):
  • Contribuição Provisória por Movimentação Financeira (CPMF): i
  • Imposto sobre Operações Financeiras (IOF):
Outras variáveis que influenciam a rentabilidade
Outra variável que contribui para rentabilidade do investimento em fundos é o desempenho do valor da cota, que está directamente relacionado à composição da carteira do fundo de investimento, e consequentemente à estratégia do gestor do fundo. Quando decide a alocação da carteira do fundo, o gestor tem como objectivo minimizar o risco da carteira através da diversificação dos ativos para um determinado objectivo de retorno. Por exemplo, se o objectivo de rentabilidade do fundo for CDI+ 10% o gestor deve alocar a sua carteira de forma a identificar a composição de menor risco que possibilita esse retorno.
Todos os fundos de investimento devem ter uma instituição financeira que é a responsável legal perante os órgãos reguladores (CVM e Banco Central). Apesar disso, cada fundo de investimento deve ser constituído como uma pessoa jurídica distinta da instituição gestora, de forma que o dinheiro que você aplicou no fundo de investimento seja protegido de qualquer dificuldade financeira que a instituição gestora possa a ter.
Apesar de muitas vezes os dois termos serem utilizados como se fossem equivalentes, administrador e gestor não significam a mesma coisa. Os administradores de fundos são as instituições financeiras responsáveis legais pelo fundo, enquanto os gestores são os profissionais responsáveis pela escolha dos ativos financeiros que serão incluídos na carteira de investimentos do fundo.
Os gestores são profissionais especializados que acompanham o mercado e procuram definir os melhores momentos de compra e venda dos activos financeiros que compõe a carteira do fundo. Os gestores de fundos de investimento podem adoptar duas estratégias distintas: administração activa e administração passiva.
  • Administração Activa: quando o gestor adopta esse tipo de estratégia isso significa que ao montar a carteira do fundo ele está buscando atingir uma rentabilidade superior a um determinado índice de referência.
  • Administração Passiva: nesse caso, ao montar a sua carteira o gestor investe em acções buscando replicar a carteira de um índice previamente definido, de forma que o retorno do fundo fique próximo do índice escolhido.
TIPOS DE FUNDOS
Dependendo da composição da carteira do fundo de investimento o órgão regulador pode ser a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) ou o Banco Central (Bacen). Os fundos de renda fixa são regulados pelo Bacen, enquanto a CVM é responsável pela regulamentação dos fundos de acções, isso porque para ser regulado pela CVM um fundo deve ter pelo menos 51% dos seus recursos aplicados em acções de empresas de capital aberto.
Vale lembrar que como os fundos de investimentos funcionam como um consórcio, eles não se beneficiam do Fundo Garantidor de Créditos (FGC). O FGC protege depósitos de caderneta de poupança, CDB, letras hipotecárias, letras de câmbio e depósitos em conta corrente. O teto de valor garantido é de R$ 20.000 por CPF e por instituição financeira,
Os fundos de investimentos podem ser agrupados em duas categorias distintas:
Os fundos de renda fixa e acções podem também ser classificados como FIFs (Fundos de Investimento Financeiro) e FACs (Fundo de Aplicação em Cotas), sendo que os FIFs investem os recursos do fundo directamente na compra de activos financeiros, enquanto os FACs investem em cotas de outros fundos de investimentos.
FUNDOS DE RENDA FIXA
Esses fundos devem aplicar no mínimo 51% de seu património em títulos de renda fixa (CDBs, debêntures, títulos públicos ou federais) e portanto podem ser pré ou pós-fixados. No máximo 10% do património do fundo pode estar investido em um único título emitido por uma mesma instituição, ou sociedades a ela coligadas. Além disso, no máximo 20% dos recursos podem ser aplicados em papéis (vários títulos) de uma única instituição, ou sociedades coligadas a elas.
  • Títulos de renda fixa pré-fixados: são títulos cuja remuneração é fixada no momento da aplicação.
  • Títulos de renda ficam pós fixados: o rendimento desses títulos está ligado ao desempenho de um determinado indicador, portanto você só sabe quanto irá receber no final da aplicação.
Essa classificação surgiu para ajudar o investidor a distinguir as diferenças entre o perfil de risco dos títulos de renda fixa.
  • Referenciados: nesse grupo estão incluídos os fundos cuja estratégia de administração da carteira é passiva, isto é o gestor tenta replicar o retorno de um índice de referência, ou benchmark (CDI, dólar, Ibovespa). No mínimo 95% do património desses fundos deve estar aplicado em títulos de renda fixa que seguem o desempenho do benchmark, pelo menos 80% do património deve estar aplicado em títulos federais ou de empresas com baixo risco de crédito, assim como não podem investir em futuros ou derivativos. Dentre os fundos referenciados podemos citar:
Fundos DI: cujo retorno está atrelado à variação do CDI, sendo que a indexação é feita por meio de derivativos financeiros como swaps. Esses fundos têm um perfil bastante conservador e são recomendados em cenários de alta de taxa de juros.
Fundos Cambiais: esses fundos são recomendados para pessoas que querem manter o valor do seu património constante em dólar, pois em geral aplicam seus recursos em títulos de renda-fixa indexados ao dólar como por exemplo as export notes. Esses fundos são recomendados para pessoas que têm dívidas em dólar, ou que acreditam em um cenário de desvalorização do real.
  • Não Referenciados: os fundos incluídos nesse grupo não precisam seguir o desempenho de um benchmark específico, e por isso podem aplicar seus recursos em títulos de renda fixa pré ou pós-fixados. Dentre os fundos não referenciados estão incluídos os fundos de renda fixa tradicionais, cujo retorno deve variar em função da estratégia adoptada pelo gestor do fundo.
  • Genéricos: em gerais são fundos com um perfil de investimento um pouco mais agressivo do que o dos referenciados e não referenciados, pois têm liberdade para decidir como investir seus recursos. Até 49% do património do fundo pode estar investido em acções, e as aplicações em derivativos também são permitidas. Fundos Derivativos: esses fundos aplicam em activos de renda fixa pré ou pós-fixados e tendem a investir de forma agressiva em mercados mais sofisticados como futuros, opções e swaps de forma a maximizar o retorno.
Fundos multicarteira: esses fundos investem parte do seu património em renda fixa e parte em acções, podendo incluir também derivativos.
Fundos FIEX: esses fundos investem seu património em activos externos, no mínimo 80% do património investido em títulos da dívida externa brasileira, e até 20% em qualquer título de crédito negociado no mercado internacional, com um limite de concentração máximo de 10% em títulos de um mesmo emitente.
FUNDOS DE RENDA VARIÁVEL
Esses fundos são mais conhecidos como fundos de acções, e precisam ter pelo menos 51% do seu património aplicado em títulos de renda variável como acções e não existem restrições quanto ao uso de derivativos. Em geral são recomendados para investidores com um perfil mais agressivo, pois apesar da rentabilidade mais alta, possuem alto risco, possibilidade de altos retornos e também de eventuais perdas.
Existem três categorias de fundos de acções: fundos passivos, fundos activos e sectoriais.
  • Fundos passivos: nesse grupo estão incluídos os fundos cuja estratégia de administração da carteira é passiva, isto é o gestor tenta replicar o retorno de um dos índices de ações, como por exemplo: Ibovespa, IBA, IEE.
  • Fundos activos: têm como objectivo atingir uma rentabilidade superior ao de um indexador de referência, e por isso têm uma estratégia de investimento mais agressiva.
  • Fundos sectoriais: esses fundos investem apenas em acções de um sector específico, que pode ser energia, bancos, tecnologia etc.
OUTROS TIPOS DE FUNDOS
  • Fundos mútuos de privatização: são fundos que aplicam os recursos provenientes do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS). Até o momento esses fundos são compostos por acções de uma única empresa, a Petrobras. Cerca de 90% do património desses fundos está investido em acções da Petrobras e o restante está aplicado em títulos públicos federais de baixo risco. Esses fundos surgiram em meados de 2000, quando o Governo promoveu a distribuição do excedente de acções da Petrobras que tinha em carteira. O governo tem planos de criar novos FMPs para investimento em outras empresas.
  • Fundos de previdência privada: esse grupo inclui os famosos FAPIs e PGBLs, que são fundos desenhados para aposentadoria. Esses fundos foram desenvolvidos para substituir os antigos planos de retorno garantido que caíram em desuso com a redução nas taxas de juros, pois ficou cada vez mais difícil garantir um retorno de IGPM+6% ao ano.
ALOCAÇÃO DE CARTEIRA:
Varia de acordo com a estratégia adoptada pelo gestor, sendo que existem três categorias de risco para fundos de previdência: fundos soberanos (investem primordialmente em títulos federais), fundos de renda fixa (além dos títulos federais também investem em DI e títulos pré-fixados) e fundos compostos (permitem a inclusão de acções na composição da carteira). Tributação: os FAPIs têm um tratamento fiscal menos favorável e por isso perderam participação de mercado em relação aos PGBLs. Em ambos as aplicações são dedutíveis da declaração de imposto de renda até um máximo de 12% da renda bruta anual. A principal diferença refere-se ao pagamento de IOF, já que aplicações em PGBLs são isentas enquanto aplicações em FAPIs só são isentas depois do prazo de carência de um ano, antes disso o investidor paga 5% de IOF.
ANÁLISE DE FUNDOS DE INVESTIMENTOS
A análise de fundos de investimento nada mais é do que uma análise dos retornos ajustados para risco da carteira de investimentos. Isso porque a análise de retorno ajustado reflete o conceito de "otimização de carteira de investimento", de que ao escolher os ativos que compõem a carteira de investimentos do fundo, o gestor deve procurar aqueles que minimizam o risco para um objetivo específico de rentabilidade.
  • Índices de Retorno Ajustado
  • Índices de Retorno Relativo

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